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26/05/1989

Arsenal precisava vencer o jogo final da temporada, na casa do Liverpool – um dos melhores times do campeonato – por dois gols de diferença.

Esse tipo de coisa tem que voltar a acontecer.

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A derrota de Arsène Wenger

Michael fazendo um post sobre o Arsenal. Esse mundo deve estar acabando mesmo. Não vou prometer nada, mas quero voltar a escrever diariamente por aqui. É difícil, não vou te enganar, tenho serviço, tenho vida, tenho preguiça, tenho imbróglios com ônibus, metrôs e mundo, mas quero tentar.

Se você não sabe, a temporada do campeonato inglês terminou. Duvido que você não saiba, mas tudo bem, eu vou fingir, pois o backspace está muito longe, vou ter que apertá-lo várias vezes e ter que pensar em um novo jeito de iniciar o parágrafo. Apesar de que acho que poderia ter escrito coisas muito mais interessantes nesse meio tempo em que fiquei justificando minha frase errônea. Paciência.

Vamos ao que interessa: falar mal do Arsenal. Êêêê!

Mentira, eu não quero falar mal do Arsenal. Quero fazer uma análise louca que ainda não vi pelo resto dos blogs; sobre a derrota de Arsène Wenger.

– Mas, Michael, como assim derrota de Arsène Wenger? Ficamos na terceira colocação, não vencemos nada, mas o time foi relativamente bem. Você é muito crítico, blábláblá, mimimi, e coisas do tipo – diz o leitor inexistente desse blog.

Gostei do Arsenal nessa temporada. O time, apesar do mau começo, se desenvolveu muito bem a partir da chegada dos novos jogadores, conseguiu criar um novo padrão de jogo a partir de uma mudança crítica de seu meio-campo e competiu. E venceu jogos importantes. Mas esse Arsenal não é o mesmo time da filosofia Arsène Wenger. Não é a equipe dos jovens que cresceriam juntos sob o comando de Cesc Fàbregas, até mesmo pela saída do meia espanhol. É uma equipe normal da Premier League. Uma equipe quase sem brilho, eficiente, que consegue imprimir um bom padrão de jogo, apesar de todos seus problemas.

Quando Arteta, Benayoun, André Santos e Mertersacker chegaram no último dia de transferências, percebi que Wenger havia desistido de sua filosofia. Não sei se essa foi uma decisão do técnico ou da diretoria, mas, após a derrota vergonhosa para o United, nós largamos o time jovem e passamos a apostar em jogadores medianos, porém experientes, para acertarem a equipe.

Sempre fui defensor da mescla entre jovens talentos, craques e jogadores medianos para se formar uma equipe. Nada em demasia funciona. Olhe para os galácticos do Real Madrid. Não venceram muita coisa, mesmo com Ronaldo, Zidane, Roberto Carlos e Cia abrilhantando o time. O Arsenal dos últimos anos, mesmo cheio de incríveis promessas, jogadores com futuros brilhantes, não conseguiu bons resultados. E nem preciso te dizer que um time somente com jogadores medianos não é o roteiro para sucesso, apesar de às vezes funcionar.

Veja o United. Nele você encontra craques (Rooney, Giggs, Ferdinand, Vidic), ótimas promessas (De Gea, Fábio, Rafael, Welbeck) e jogadores medianos (Chicarito, Valência, Nani, Park, Evra). E a equipe funciona. Ganha títulos. E a maioria desses jogadores são inferiores a muitos do Arsenal. Por exemplo, van Persie é melhor que todos juntos, Wilshere é a melhor promessa, Szczesny é bem mais goleiro que De Gea, Sagna é muito superior a qualquer lateral deles, e mesmo assim sempre ficamos pra trás. O segredo é a mescla. A mistura de talento, segurança e genialidade. O Arsenal tem muito talento e a genialidade do van Persie, mas é comprometido pela falta de segurança de sua equipe. Perdemos jogos simples, mesmo com o gênio holandês em grande exibição.

Enfim, ao que parece, o Arsenal está mudando. A contratação de Podolski, outro jogador experiente, é mais um passo na direção da eficiência, da segurança, de alguém que sempre produzirá seu melhor, não irá alternar boas e más partidas, como acontece com Walcott ou Chamberlain. E, por enquanto, é disso que necessitamos.

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Arsenal reservas 5, Norwich reservas 0

Quem se importa com um resultado desses, hum? É o que você deve estar se perguntando. Ninguém, na verdade, se importa tanto com os reservas a não ser para prestar atenção em algum novo talento que esteja jogando lá. E esse time reserva do Arsenal tem bons nomes. Afobe, que havia jogado duas partidas pelo time principal e machucado, voltou e marcou. Oguzhan Ozyakup está se mostrando um belo meia, esperto, com passes rápidos, e Miquel vai ser o nosso melhor zagueiro num futuro próximo.

Mas esse jogo teve um ingrediente especial. A presença de vários jogadores do plantel principal. Arshavin, que marcou duas vezes, Benayoun, que fez um gol, Park, que também deixou o seu, além de Jenkinson, que volta de contusão.

Veja os melhores momentos:

Acho estranho Wenger ter mandado esses jogadores participarem de um jogo dos reservas. Claro que o pensamento deve ser dar ritmo de jogo, mas se os jogadores em questão não têm ritmo até o dia 21 de fevereiro, que diferença podem fazer num jogo de primeira divisão? E somente uma partida no time dos reservas dará a condição necessária a jogadores que não entraram nem na partida da FA Cup?

Acho que foi mais uma queimada de filme, uma demonstração de como Wenger vê esses jogadores hoje em dia e o que acontecerá com eles na próxima temporada.

Update: Ah é, o Chamakh jogou também. Mas foi tão importante que até me esqueci dele. Saiu machucado, o coitado.

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Se eu fosse o van Persie…

…iria embora.

Isso é, se as coisas continuarem do mesmo jeito. Wenger não contrata. Foi forçado a trazer cinco jogadores medianos pois havia levado uma das goleadas mais ridículas que já vi um time profissional sofrer. E nem essas contratações foram suficientes para arrumar esse time, que parece estar cada vez pior.

Não vamos nos classificar para a próxima Champions League. Nosso time não tem a força necessária. Claro que torço para que nos classifiquemos, mas não estamos no mesmo nível de nossos concorrentes. Esse Chelsea super enfraquecido, com problemas internos, é uma equipe superior a nossa. Liverpool, com suas contratações duvidosas, também é melhor que a gente. Voto nos Blues para a última vaga.

O que um super centroavante, chegando aos seus 30 anos, vai fazer num time morto, cheio de jovens que não estão prontos e medalhões que não dão conta do recado? Os gols de van Persie estão sendo desperdiçados numa equipe que não vai chegar a lugar nenhum, a não ser que algo seja feito.

E o que deve ser feito?

Não tenho a resposta, não sou mais esperto que o Wenger. Mas acho que ele espera demais de jovens, aposta muito num mundo em que não se pode perder. E não contrata. Olhe para o Milan. Eles não tem nenhum centavo. A economia italiana está morta. Mas mesmo assim conseguiram contratar Ibrahimovic (que resolveu o jogo contra a gente), Aquilani, Robinho, Boateng, Mexes, fazendo boas negociações. Tentando. A negociação para ter o Ibra foi muito simples. Pegaram por empréstimo um jogador que estava descontente com seu time (o Barcelona) e disseram que pagariam mais tarde. Conseguiram vender o Borriello pela quantia que precisavam e ficaram com um super atacante. Nós poderíamos ter feito isso. Nós poderíamos ter tido o Ibra. Nem tentamos. Contratamos o Chamakh.

Não precisamos de estrelas em todas as posições, apesar de que ajudaria bastante. Temos bons jogadores, que podem se tornar estrelas, mas eles precisam de apoio, de proteção, de jogadores que segurem a barra, que façam o trabalho sujo. Algo que Arteta está tentando fazer.

Szczesny é um belo goleiro. Sagna é um lateral muito seguro. Vermaelen é um zagueiro de ato nível e Koscielny está próximo disso. Mertesacker – enquanto jogava – dava experiência e altura ao time, apesar de não estar adaptado ao futebol inglês (pensem na diferença de futebol apresentado por Koscielny nas suas temporadas). André Santos e Gibbs não estão à altura do Arsenal. Nosso ponto fraco na defesa é a lateral esquerda. Um contratação de qualidade, coisa que todos pedíamos, poderia ter feito muita diferença nessa temporada.

Nosso meio campo é uma vergonha. Song, um dos melhores volantes da atualidade, está sozinho, não tem competição. Ramsey é bom, tem qualidade, mas não é o jogador que necessitamos para criar nossas principais jogadas. Não chega nem perto de Fàbregas. Deveríamos ter contratado alguém para essa posição no dia que vendemos o ex-capitão espanhol. Arteta está bem, foi um acerto. Um jogador mediano, que ajuda muito a equipe, marca, fecha espaços, distribui o jogo, sai com a bola. Mas não temos reservas. Como já disse, Song não tem um substituto. Rosicky não marca um gol há quase dois anos. Não merece mais jogar pelo Arsenal. É triste, mas é verdade. Diaby nunca mais será um bom jogador. Não voltará a jogar regularmente. Também é triste, mas temos que aceitar esse fato e vendê-lo. Somos um time de futebol, não podemos servir de hospital particular. Não fizemos o mesmo com o Eduardo? Benayoun foi uma besteira do Wenger. Um empréstimo mal feito, de um jogador que não rendia no Chelsea. Nem mesmo o técnico francês parece confiar em seu futebol.

Nosso ataque é bom, mas previsível. Está claro para todos que vamos jogar a bola em nossos velocistas que tentarão cruzar para van Persie. E é assim que marcamos pelo menos 80% de nossos gols (inventei essa estatística, mas ela tem muita cara de estar certinha). Walcott é um ótimo jogador. Rápido, com domínio e passe razoáveis, e uma péssima finalização. Gervinho é quase igual. Chamberlain também tem características parecidas, mas é melhor em todos os quesitos, apesar da pouca idade. Arshavin é uma incógnita. Não sei se ele está sem vontade de jogar num time pouco competitivo, se está jogando fora de posição ou se está numa má fase mesmo. Chamakh e Park são nulos, não podem ser considerados jogadores de primeiro escalão. Não fazem a mínima diferença, não conseguem mudar uma partida. Não são jogadores para o Arsenal.

Dando uma de Football Manager, se eu fosse o treinador do Arsenal, tentaria vender ou até mesmo terminar o contrato da maioria desses pesos mortos. Rosicky, Diaby, Almunia, Benayoun (que deve ir embora mesmo), André Santos, Chamakh e Park não ficariam mais na minha equipe. De um jeito ou de outro. Assim abririam vagas na equipe. Mas não contrataria jogadores para as mesmas posições. Mudaria o jeito de jogar. Não somos o Barcelona, não conseguimos nos defender bem nesse 4-3-3 ou 4-1-2-3 ou 4-1-4-1. Contrataria volantes. Jogadores que marcam, protegem a defesa. Armaria o meu Arsenal com dois volantes. Contrataria um super lateral esquerdo que defenda muito bem. Fecharia a defesa. E assim abriria espaço para que meus 4 homens de frente pudessem resolver as partidas.

Minha equipe jogaria no 4-4-2:

Szczesny, Sagna, Vermaelen, Koscielny e super lateral esquerdo; Song, super volante, Wilshere e Chambelain; van Persie e Gervinho.

No banco ficariam Fabiansky, Jenkinson, Mertesacker, Djourou e Gibbs; volante mediano, Coquelin, Arshavin e Arteta; Walcott e um atacante experiente com um bom número de gols.

Quatro boas contratações em troca de sete vendas. É tudo que peço. Não estou querendo muito, não peço Messi, Ronaldo, Gotze (apesar de que se fizermos uma forcinha o contratamos), só quero um bom lateral, dois bons volantes e um centroavante que seja comprovadamente bom, em número de gols.

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Um novo Arsenal

Mais um final de temporada, mais um início das desgostosas especulações e mais jogadores saindo(o que tem sido comum nas últimas temporadas).

Perdemos Eduardo da Silva, Silvestre, Toure, Gallas e Adebayor, todos contestados, com grandes salários, que não apresentavam aquele futebol que prometeram em algum momento iluminado de suas carreiras. Se fosse por mim, teria ficado com Toure e Adebayor, mas eles não se mostraram nada de mais fora do Arsenal, então, não eram tão importantes assim.

Já nessa temporada tivemos diversos jogadores que trilharam caminhos parecidos com o dos ex-companheiros. Alguns deles até mesmo disseram que não devem continuar mais no clube, como no caso de Bendtner e Denilson.

Eu gosto do Bendtner. Ele ainda vai ser um belo centroavante. Ainda não é a hora, mas ele será um goleador. É aquele mesmo problema de sempre com o Wenger. Ele quer desenvolver muitos jogadores jovens de uma só vez, e isso faz com que eles tenham uma responsabilidade muito grande, maior do que podem aguentar. Imagina se nós tivessemos um atacante mais experiente no lugar de Bendtner naquele lance do jogo do Barcelona? Poderiamos ter avançado, eliminado o campeão da champions. Mas a bola caiu no pé de um jovem atacante, que não é tão habilidoso assim. E nem precisa. Um centroavante tem que saber dominar a bola, chutar e cabecear bem, além de ter um bom porte físico, e acho que Bendtner tem essas características. Queria que ele continuasse com a gente para ver se minha crença se tornará realidade, mas acho que não será possível. Ele quer ser titular, e no nosso time, com van Persie ocupando sua vaga, não tem a mínima chance.

Denilson, o jogador que mais entrou em campo pelo Arsenal no ano passado, teve uma péssima temporada em 2010/2011. Sofreu com lesões e, com o surgimento de Wilshere, não teve muitas chances no time titular esse ano. E com a volta de Ramsey, passou a ser o terceiro reserva em sua posição. Ele é um bom jogador, não erra muito, mas também não acrescenta tanto. Não é o melhor dos marcadores, nem o melhor dos apoiadores. Não fará muita falta.

Além desses dois, acho que o ciclo de alguns outros jogadores se encerrou. Rosicky, que depois da lesão nunca mais foi o mesmo, Almunia, sempre contestatado, Eboue, que cometeu o pênalti mais ridículo de sua história no Arsenal, todos devem seguir outros caminhos. E não acho nenhuma dessas perdas significativas. Vamos abrir espaço para outros jogadores chegarem, o que é sempre bom.

Agora vamos passar para a parte triste:

Nasri pode não renovar. É uma tristeza, vou perder toda minha fé no futebol, na vida e em tudo mais, mas já estou me preparando para o pior. Ele esperou até o final da temporada para dar resposta acerca da renovação, o que pra mim é um indício de que queria saber se o Arsenal poderia lhe dar chances de lutar por títulos. Como nenhum título veio, fico com o pé atrás.

Barcelona foi campeão da Champions League em Londres na frente do naris de Fàbregas e quer contar com nosso capitão. Pode ser que saia alguma negociação esse ano. E eu cansei. Se ele quer ir, vá. Não consigo entender um capitão de uma equipe sempre chorar que não vence campeonatos e jurar amor à outro time. Pra mim van Persie deveria ser nosso capitão, não um jogador que só fala do Barcelona. Minha sugestão é do Arsenal propor uma troca de Fàbregas por Messi, e eles podem escolhar Denilson, Rosicky, Eboue ou Bendtner de brinde. Vai que eles aceitam?

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Somente um rascunho

Estou sumido desse blog. Não é a fase do Arsenal que me afastou daqui, mas sim o trabalho. Estava cheio de rascunhos para publicar aqui, mas agora, com o fim da temporada nada mais importa. Eram declarações do Vieira, especulações de franceses vindo para cá, coisas banais. Acabei deixando pra lá.

Pensando bem, o Arsenal nessa temporada foi bem parecido com os posts não publicados desse blog, apenas um rascunho que não vingou.

Tinhamos o talento, estavamos um ano mais velhos, vencemos jogos difíceis contra adversários superiores(Barcelona, Chelsea, Manchester United), chegamos longe em todas as competições que disputamos, mas não vencemos nada novamente. E ainda perdemos a vice liderança e a terceira colocação no campeonato inglês. Vamos ter que disputar a pré champions e lhes digo que não será nada fácil. Foi uma temporada desastrosa.

Agora temos jogadores que não renovam o contrato, capitães que querem ir embora, reservas insatisfeitos, desconfiança no treinador, torcida brava, enfim, um ambiente conturbado. Vamos entrar para a próxima temporada em crise, que maravilha.

Mesmo assim eu não desisto do Arsenal. Não perco nem um pouco da minha fé na equipe. Sabe por quê?

Porque temos van Persie. Ele é tão maravilhoso que nem consigo explicar. É nosso melhor jogador, joga na mesma época que Fàbregas, ganhou e deixou de ganhar os mesmos títulos e não reclama; Não chora. Não quer mudar de equipe a cada final de temporada. Ele quer ganhar títulos aqui, acredita no time.

E se van Persie acredita, quem sou eu para não acreditar, de novo?

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Chororô

Eu adoro um chororô, sabe? Aquele sentimento de injustiça, de que você foi lesado, que a derrota se deu SOMENTE pelo erro da arbitragem, que a gente é perseguido e tals. Mas não acredito realmente nisso. Vou mostrar um vídeo abaixo com vários erros apontados que nos custaram muitos ponto nessa temporada.

O torcedor pode até ficar bravo, apontar que fomos prejudicados em vários momentos, mas em cada uma daquelas partidas nós perdemos para nós mesmos, com juiz ou sem juiz.

O jogo contra o Sunderland, o primeiro reclamado:

Nós jogamos mal a partida inteira, fizemos um gol completamente sem querer, fomos inferiores e a reclamação é que se passaram 12 segundos depois do tempo regulamentar. Doze segundos. Muito pouco para reclamar de ser prejudicado. Foi normal. E o pior é que não conseguimos converter mais nenhuma chance o jogo inteiro e ainda conseguimos levar um gol nos acréscimos.

Contra o Wigan:

Realmente foi pênalti, teríamos vencido a partida e conseguido mais dois pontos, mas, depender de um penalti aos 90 minutos para vencer um dos piores times do campeonato é muito pouco para uma equipe como a do Arsenal.

Newcastle:

Esse foi o mais polêmico. Faziamos nossa melhor partida na história do Arsenal. Vencíamos por 4 a 0 ao término do primeiro tempo mas, com a expulsão de Diaby e dois pênaltis mal marcados, levamos o empate. Tá, os pênaltis foram ridículos, a entrada do jogador do Newcastles deveria ser punida com o cartão vermelho, mas, após estar vencendo por QUATRO A ZERO, você NUNCA, mas NUNCA, pode sonhar em levar um empate. NUNCA.

Sunderland, de novo:

Zero a zero, até os 80 minutos de jogo e aí vem, de uma vez, dois erros envolvendo Arshavin. Tá, o pênalti foi claro e o impedimento mais ou menos claro, mas é aquele né? Você não pode ficar no zero a zero com um time do nível do Sunderland até os OITENTA MINUTOS. Pelo menos um gol nós teríamos de ter feito.

Liverpool:

Esse foi demais. Fizemos um gol faltando um minuto para acabar a partida. Recuperamos a bola fantando trinta segundo para tudo terminar. Fizemos uma falta com o jogo quase terminado. A demora para bater a falta fez com que o tempo regulamentar estourasse, mas como ela foi sofrida antes do apito final, era válida. A falta bate na barreira e em dez segundos fizemos um pênalti. Não dá pra culpar ninguém a não ser nós mesmos, não é?

Tottenham:

Esse sim foi comprado. Bando de filhos da mãe.

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Vamos voltar ao 4-4-2

Nossa formação é boa. 4-2-3-1, normalmente, ou 4-3-2-1, em alguns momentos, ou até mesmo um 4-3-3 em algumas situações específicas. Temos jogadores para tal, como Walcott e Arshavin, wingers clássicos. E para um ataque rápido, contra ataques velozes, distribuição de jogo, é ideal. Mas não está funcionando mais no Arsenal.

Nós temos jogadores que adoram jogar pelo meio. Cesc, van Persie, Nasri, Wilshere, Diaby, e às vezes vejo que nossos wingers são pouco utilizados.

Ficamos tocando bola na frente da área do adversário, de Wilshere pra Nasri, de Nasri pra Fàbregas, de Fàbregas pra Nasri, de Nasri pra Wilshere. Enquanto isso, van Persie fica perdido no meio dos zagueiros, pedindo bola, tentando achar um espaço para receber um passe(completo desperdício de seu futebol) e Walcott fica parado na direita, observando Fàbregas, ou Nasri, ou Wilshere, ou até mesmo Song(loucamente) tentar um difícil passe para van Persie, no meio de 30 zagueiros e acertar a perna de qualquer um deles, terminando nosso ataque(depois de 5 horas de posse de bola) de forma ridícula.

Quando perdemos a bola, é sempre aquela correria, aquele desespero, jogadores fora de posição, como laterais e volantes, que foram ao ataque, e acabamos levando os mais diversos gols. É sempre um centroavante contra nossos zagueiros. Um lançamento do zagueiro adversário, que pega todo mundo de surpresa. Aí temos que contar com Koscielny e Djourou, de costas para o gol, contra um centroavante de frente para a nossa meta, com outros atacantes e meias vindo de trás.

Essa é nossa história. Jogo após jogo. Vitória após vitória ou derrota após derrota. E já deu né? Acho que todos os times da Inglaterra já conhecem nossa maneira de jogar, nossos pontos fortes e fracos.

E qual é a maneira de mudar isso? Ficar trocando de tática a cada jogo? Colocar um time em campo com base no adversário? Também não concordo com isso. Acho que nosso time tem que ter sua filosofia, seu jeito de jogar e fazer o adversário correr atrás, mudar sua tática, seu jeito de jogar para nos enfrentar. Mas nosso estilo atual não é mais eficiente.

Proponho uma volta ao 4-4-2.

Dois atacantes, dois volantes, dois meias criadores. Ter mais de um jogador em cada posição. Nosso problema é que temos somente um volante de marcação efetivamente. E sofremos com isso. Wilshere, Fàbregas, Ramsey, todos conseguem fazer essa função, mas não são tão bons quanto Song. Para isso funcionar, temos de contratar outro volante.

O ataque tem que ter dois jogadores. van Persie não pode mais ficar sozinho, virado de costas para o gol, brigando com zagueiros adversários. Temos que colocar uma dupla rápida, forte, que se complete. Pra mim essa dupla é Walcott e van Persie. Nosso camisa 14 já deu diversas assistências para o melhor Holandês do mundo e os estilos dos dois funcionam muito bem combinados. van Persie finaliza muito bem, dá passes fantásticos e Walcott é um excelente assistente e sua velocidade é extraordinária, consegue pegar quase todo passe, passar na frente de quase todo zagueiro e bolas bem enfiadas são fatais.

Todo o problema cai nos meias ofensivos. Fàbregas, Nasri, Wilshere, Ramsey e Arshavin brigam por duas vagas. Serão os jogadores que comandarão a equipe. Devem buscar a bola na zaga e levá-la até o ataque. Devem municiar o ataque e ajudar na marcação. E acho que temos nesses jogadores o perfil correto para esse tipo de função. Será uma pena deixar algum deles de fora.

Com isso dito, vamos ao time que eu escalaria:

                        Chesney

Sagna – Djourou- Vermaealen – Clichy

                   Song – Wilshere

Fabregas                                        Nasri

               Walcott – van Persie

Assim acho que o time ficaria mais balanceado, com maior poder de marcação e uma boa presença de jogadores na área. E melhoraria também nossas opções de banco, pois alguns desses jogadores e os do banco jogam em mais de uma posição. Por exemplo o Arshavin, que pode jogar de atacante ou de meia ofensivo pelos dois lados, como Walcott e van Persie. Por outro lado Fàbregas, Nasri, Wilshere e Ramsey podem jogar como meias ofensivos e até mesmo na posição de segundo volante, ao lado de Song.

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Um time de jovens tem seu preço

Um time jovem é sensacional. Você consegue ver o crescimento de cada jogador, como Wilshere ou Nasri, o time é veloz, joga bonito(dependendo de quem o treina), não existe brigas de ego, todos querem vencer, jogam com vontade, felizes em fazer parte de uma grande equipe. É isso que eu adoro no Arsenal.

Nós podemos não ter a melhor equipe, não sermos cotados como principais candidatos aos títulos que disputamos, mas temos jogadores que amam nosso clube e querem jogar o máximo e melhorar a cada dia. E ainda conseguimos disputar todas as competições de igual para igual com todos os times mais badalados do mundo.

O problema é a instabilidade.

Num jogo em que vencíamos por 4 x 0, não poderíamos NUNCA, mas nunca mesmo, levar o empate. Mesmo com 2, 3 a menos, não importa. É uma vantagem grande demais para ser revertida. Esse resultado contra o Newcastle me mostrou toda a instabilidade do Arsenal.

Sofrer pressão, perder um jogador, ser atacado constantemente, ter muitas bolas levantadas contra sua área, isso vai acontecer com seu time uma hora ou outra. E equipes como Barcelona e Manchester United estão muito bem preparadas para enfrentar essas adversidades. Mas o Arsenal não. O Arsenal passa longe de estar preparado. Na verdade, se qualquer time nos pressionar, se perdermos um jogador, se cruzarem muitas bolas para nossa área, vamos levar o gol. É uma certeza.

Você pode achar que estou falando besteira, mas eu já sabia que o Newcastle iria empatar aquela partida quando estava 4 x 2. E que os Spuds iriam virar quando estava 2 x 2.

O Arsenal não consegue se dar bem sob pressão.

E isso se deve a inexperiência de nossos jogadores e a falta de um grande lider. Cesc pode ser o nosso melhor jogador, o camisa 10 dos sonhos, um gênio, mas é muito jovem para liderar nosso time. Um lider deve ser um jogador que já passou por todo tipo de situação e sabe o que fazer, se precisa acelerar ou cadenciar um jogo, se precisa ir ao ataque ou defender mais e, principalmente, um jogador que chame a responsabilidade para si.

O que vi contra o Liverpool foi mais um exemplo dessa instabilidade. Vencíamos por 1 x 0, faltando 1 minuto para terminar o jogo, tinhamos a bola e conseguimos entregá-la ao adversário, fazer uma falta na linha da grande área e dar um pênalti ridículo de bandeija para uma equipe inferior.

Era o momento de nosso capitão ir buscar a bola nas mãos de nosso goleiro e ficar com ela até o jogo terminar. De nosso principal zagueiro meter um chutão para a frente. De nosso principal atacante prender a bola no ataque. Mas nada disso aconteceu. E provavelmente irá continuar acontecendo por mais algum tempo, até todos aprenderem todas esses detalhes que mudam o curso de uma partida. Todos aprenderão. Szczesny, Djourou, Wilshere, Fàbregas, van Persie, todos vão conquistar títulos. Mas pode ser tarde demais, e principalmente, pode ser fora do Arsenal.

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Sobre o blog

Olá. Você que me conhece sabe o motivo da criação desse blog. Você que não conhece, vai saber agora.

Nos últimos anos, minha torcida pelo Arsenal cresceu de forma espantosa, e hoje sou o que se pode chamar de fanático. Acompanho tudo, os jogos, as notícias, os blogs britânicos e norte americanos, as entrevistas do técnico e dos jogadores, e acho que posso falar sobre o time com credibilidade.

Além do mais, sou o único gooner que conheço, então não consigo entrar numa conversa muito profunda sobre meu time com ninguém. Não dá pra discutir se o Ryo miyaichi vai dar certo, se deve ser integrado ao time principal no ano que vem, entre outras coisas. E um blog parece o local mais indicado pra ficar falando sobre o time.

Mas, olha, já vou avisando. Minhas opiniões não são abalizadas, não vou dar todo tipo de notícia todo dia e se o Arsenal perder feio, não sei se apareço no outro dia pra escrever(mentira, vou aparecer sim, pois senão nunca escreverei nada).

Então é isso. Adios.

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