Com Cazorla, Arsenal poderá brigar por títulos (tomara)

Vocês se lembram de quando eu disse que tentaria escrever aqui todo dia? Que mentira deslavada eu proferi naquele momento. Na verdade não foi uma mentira, foi mais uma vontade de escrever todo dia, que não fazia muito sentido levando em conta que estávamos em época de especulações.

Mas eu escrevi um pouquinho. Fiz dois textos legais sobre o van Persie e postei o vídeo da vitória do Arsenal sobre o Liverpool em 89, além de ter escrito um ~manifesto~ contra as pessoas que não aceitam que outros torçam para equipes de fora do seu país de origem.

Bem, hoje o Arsenal anunciou a contratação do Cazorla. Não foi uma surpresa, pois o rapaz já estava fechado com a gente desde sexta-feira passada. Só que o Arsenal espera toda a papelada do atleta ficar pronta para fazer seu anúncio. É como se um time brasileiro esperasse o nome do jogador sair no BID para apresenta-lo como reforço.

Cazorla foi nossa melhor contratação da temporada. E olha que não é fácil falar isso com propriedade, pois Podolski e Giroud também são jogadores no mais alto nível. Mas o espanhol é o que nos faltou desde a saída de Fàbregas. A fonte de criatividade.

Nós fomos relativamente bem na temporada passada porque van Persie estava numa fase espetacular. Não errava gols. Então, parece que criamos muitas chances para nosso centroavante marcar, quando, na verdade, ele não errava as poucas bolas que chegavam a seus pés. Deu pra entender? Não é que Walcott e Song estavam dando passes açucarados, era que van Persie fazia gol em qualquer chance que tinha. À parte de Song e Walcott, não tínhamos muitos jogadores que criavam chances de gol. O meio campo, sem Wilshere e Diaby, machucados, contava apenas com Ramsey (que alternou bons e maus momentos), Arteta (que jogava mais defensivamente), e Rosicky (que começou a jogar somente na segunda metade da temporada).

Agora, com Cazorla, o Arsenal terá um meia espanhol em plena foma, experiente (ele tem 27 anos!!!1), que sabe fazer gols e cria-los – tem 9 tentos marcados pelo Málaga e mais 5 assistências. Além disso, ganharemos mais chances de termos diferentes formações durante as partidas, pois o jogador consegue atuar em quase todas as áreas do meio-campo. Se van Persie ficar (coisa que ainda acho difícil), podemos ter uma formação sensacional, de dar inveja a muito time por ai.

Szczesny, Sagna, Vermaelen, Koscielny e Gibbs; Song, Arteta, Cazorla; Podolski, Walcott e van Persie;

Com Cazorla fazendo o papel de “Fàbregas”, ligando o meio-campo e o ataque. Ou com Cazorla jogando aberto pela direita, como atacante:

Szczesny, Sagna, Vermaelen, Koscielny e Gibbs; Song, Arteta, Wilshere(Rosicky/Ramsey); Podolski, Cazorla e van Persie;

Ainda temos, numa situação improvável, mas sensacional, em que van Persie joga atrás do centroavante e Cazorla vira segundo volante:

Szczesny, Sagna, Vermaelen, Koscielny e Gibbs; Song, Cazorla, van Persie; Podolski, Walcott e Giroud;

E a mais provável, retirando os jogadores que ainda não renovaram seus contratos:

Szczesny, Sagna, Vermaelen, Koscielny e Gibbs; Song, Arteta, Cazorla; Podolski, Chamberlain e Giroud;

Ainda sem Walcott e van Persie, um time bastante competitivo.

E essas táticas são somente com o estilo 4-3-3 que Wenger gosta. Cazorla poderia jogar facilmente no 4-4-2 que todos amamos como volante, meia aberto pelos lados e até mesmo segundo atacante.

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E van Persie pode voltar atrás

Quais as diferenças entre van Persie e Walcott? Walcott é mais rápido, van Persie é mais habilidoso, Walcott chuta como uma moça, van Persie chuta como Clint Eastwood atirando em cowboys, Walcott é esperto e fica caladinho enquanto tenta conseguir um melhor contrato e/ou uma oferta de outro clube, van Persie solta uma maldita nota dizendo que não quer mais ficar no Arsenal.

Acho que nessa última o Walcott ganhou.

Olha o que está acontecendo: O Manchester City não pode contratar o van Persie sem vender Dzeko ou Tevez. E nenhum time do mundo tem dinheiro para pagar o salário de nenhum deles. Então não parece que vai rolar. Ainda mais porque Mancini não está se entendendo com a diretoria do clube. Ele quer contratações e a diretoria acha que do jeito que está, dá pra ir bem em todas as competições.

O Manchester United não vai conseguir o van Persie. Arsène Wenger odeia Alex Ferguson e vice-versa. Desde que os dois são rivais, não existiram negociações entre os times. Acho que Silvestre foi o único jogador que veio do United para o Arsenal nesse tempo, Wenger achava que ele ainda era ótimo e Ferguson sabia que ele estava quase morto. Foi uma transferência de ~zoeira~ do técnico dos Red Devils.

A Juventus, salvação de van Persie, time que todo mundo quer que leve o jogador holandês, está com problemas. Primeiramente, eles não conseguirão pagar seu salário. E não estão querendo fazer um contrato de cinco anos – o que foi especulado –  com um cara que se machuca toda hora. Pode ser dinheiro jogado fora. E eles também não tem toda essa grana que o Arsenal tá querendo. A diretoria dos gunners aceita 20 milhões de libras, Wenger quer 30. Então parece que eles vão acaber desistindo do jogador. Ainda mais que fizeram uma proposta por Higuaín antes – que foi mal sucedida, pois o jogador queria ficar no Real. Além disso, o técnico da equipe pode ser preso pelo esquema de forjar resultados. E ninguém quer ir para uma equipe que não tem técnico.

E se nenhuma das três opções de van Persie não forem mais viáveis, o que sobra? Ficar num Arsenal que lhe oferece status de craque, capitão, ídolo, o dinheiro e apoio que ele quer e, agora, bons jogadores, reforços dignos de grandes equipes, como: Cazorla, Giroud e Podolski. Ele pode voltar atrás e assinar um contrato de 2 anos – coisa que também foi especulada – e sair no ano que vem. Mas agora sem notinha.

Claro que a Juventus – que conseguiu vender Krasic por 7 milhões de euros – pode juntar um dinheirinho, arrumar um técnico interino e contratar van Persie. Mas continuo a acreditar que é um passo atrás, uma ida para um time pior, que, por estar em outra liga, parece mais forte e mais arrumado que a gente. Mas não é. A Série A está caindo aos pedaços e o Arsenal seria campeão italiano com um pé nas costas, se lá jogasse.

Mas isso tudo é especulação louca e o que nos resta é aguardar. Agora com uma pontinha de esperança – coisa que parecia ter se esvaído a menos de um mês atrás.

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E Robin van Persie se foi

Disse aqui anteriormente que, se eu fosse o van Persie, iria embora depois da palhaçada que foi o final da temporada 2010/11 e as vendas de Fàbregas e Nasri, se nada mudasse no clube. Mas o clube mudou.

Naquela época você podia ver que o Arsenal não era organizado, e isso foi escancarado na loucura das contratações no último dia da janela de transferências e nos nossos primeiros jogos da temporada 2011/12.

Mas o time reagiu, o clube melhorou. Mostramos a todos que podemos vencer qualquer adversário. Vencemos o Chelsea, vencemos o City, viramos jogos incríveis, goleamos o Tottenham, ficamos invictos por 10 rodadas (acho). Subimos tanto na tabela que fizemos com que o técnico de nosso principal rival fosse demitido por uma ótima campanha. Poderíamos ter nos classificado contra o Milan na Champions League não fosse a loucura da primeira partida. No segundo jogo nós jogamos melhor que o Barcelona.

Além disso, Wenger começou a preparação da nova temporada contratando bem. Podolski, titular da segunda melhor seleção do mundo e Giroud, um dos maiores goleadores do mundo na última temporada, vieram para reforçar a equipe. E foram baratos. 25 milhões pelos dois jogadores. Negócios muito bem feitos, com os recursos que temos. E parece que o time ainda vai se reforçar mais.

Achava que era isso que van Persie queria. Boas contratações na medida do possível. Achava que ele entendia que não tínhamos rios de dinheiro, como Chelsea e City, que são como lavanderias para criminosos deixarem suas contas limpas. Esses times são de mentira, e voltarão a ser pequenos um dia. Não entendo alguém que quer entrar para a história de um time pequeno e ser lembrado como um jogador que foi levado pelo dinheiro, pelo Sheik, pelo petróleo.

Entendo que van Persie não queira ficar mesmo com essas pequenas demonstrações de que estamos no caminho certo. É muito tempo sem título. Apesar de que nenhum time do mundo seja garantia de título. Nem mesmo o Manchester City. Ele pode ir para lá e passar o resto da sua carreira sem conquistar nada. Pode ir para lá e ser preterido por Tévez e Aguero, Balottelli e Dzeko, pode ficar como o Nasri, um jogador que entra às vezes na equipe. E sei que van Persie gosta de ser o centro das atenções, quer ser sempre titular.

Hleb, ponta do Arsenal que saiu daqui para ser campeão no Barcelona, declarou que se sentiu muito melhor quando chegou as quartas de finais jogando pelos gunners na Champions League do que quando a venceu pelo Barcelona, do banco.

Mas eu não me importo. Para mim van Persie não é mais um jogador do Arsenal e seu futuro, como titular ou reserva do time que assinar, é irrelevante. Só fico triste porque gostava dele. Achava-o um craque, um grande jogador que poderia nos levar a títulos. E achei realmente que, com as novas contratações, com Wilshere voltando, com mais um ano de experiência aos jovens e com Arteta, André Santos, Mertersacker e Gervinho se adaptando melhor à equipe, iriamos lutar por algo na nova temporada.

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Você não sabe nada sobre futebol

Você, que não entende como alguém consegue torcer para uma equipe fora do Brasil, não sabe nada de futebol. Você não sabe nada sobre amor, paixão, você não torce de verdade. Não entende como coisas bestas nos alegram – como uma convocação de um jogador da nossa equipe para a seleção, uma foto divertida, um encontro num shopping.

Você está preso. Preso num mundo onde as pessoas só podem fazer as coisas dentro de seu país. Se não podem ter um time estrangeiro de futebol, imagina de Baseball, Futebol Americano, Hóquei? Imperdoável.

Espero que você, grande patriota, só assista filmes brasileiros, só coma pratos brasileiros, afinal é inconcebível gostar de algo estrangeiro. Não vem me falar que adora uma banda de fora pois não há sentido em amar nada fora do seu país.

E alguns dizem que só se pode torcer por uma equipe se puder ir ao estádio. Senão não é torcer. Imagina quem torce por uma equipe e é forçado a se mudar de cidade, ou se tem alguma doença debilitante. Nunca poderão ser torcedores de verdade, pois não poderão entrar num estádio.

Você não sabe nada. O amor é cego, surdo, bobo, inexplicável e não consegue ver delimitações de cidades, estados, países. Ele atravessa oceanos.

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26/05/1989

Arsenal precisava vencer o jogo final da temporada, na casa do Liverpool – um dos melhores times do campeonato – por dois gols de diferença.

Esse tipo de coisa tem que voltar a acontecer.

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A derrota de Arsène Wenger

Michael fazendo um post sobre o Arsenal. Esse mundo deve estar acabando mesmo. Não vou prometer nada, mas quero voltar a escrever diariamente por aqui. É difícil, não vou te enganar, tenho serviço, tenho vida, tenho preguiça, tenho imbróglios com ônibus, metrôs e mundo, mas quero tentar.

Se você não sabe, a temporada do campeonato inglês terminou. Duvido que você não saiba, mas tudo bem, eu vou fingir, pois o backspace está muito longe, vou ter que apertá-lo várias vezes e ter que pensar em um novo jeito de iniciar o parágrafo. Apesar de que acho que poderia ter escrito coisas muito mais interessantes nesse meio tempo em que fiquei justificando minha frase errônea. Paciência.

Vamos ao que interessa: falar mal do Arsenal. Êêêê!

Mentira, eu não quero falar mal do Arsenal. Quero fazer uma análise louca que ainda não vi pelo resto dos blogs; sobre a derrota de Arsène Wenger.

– Mas, Michael, como assim derrota de Arsène Wenger? Ficamos na terceira colocação, não vencemos nada, mas o time foi relativamente bem. Você é muito crítico, blábláblá, mimimi, e coisas do tipo – diz o leitor inexistente desse blog.

Gostei do Arsenal nessa temporada. O time, apesar do mau começo, se desenvolveu muito bem a partir da chegada dos novos jogadores, conseguiu criar um novo padrão de jogo a partir de uma mudança crítica de seu meio-campo e competiu. E venceu jogos importantes. Mas esse Arsenal não é o mesmo time da filosofia Arsène Wenger. Não é a equipe dos jovens que cresceriam juntos sob o comando de Cesc Fàbregas, até mesmo pela saída do meia espanhol. É uma equipe normal da Premier League. Uma equipe quase sem brilho, eficiente, que consegue imprimir um bom padrão de jogo, apesar de todos seus problemas.

Quando Arteta, Benayoun, André Santos e Mertersacker chegaram no último dia de transferências, percebi que Wenger havia desistido de sua filosofia. Não sei se essa foi uma decisão do técnico ou da diretoria, mas, após a derrota vergonhosa para o United, nós largamos o time jovem e passamos a apostar em jogadores medianos, porém experientes, para acertarem a equipe.

Sempre fui defensor da mescla entre jovens talentos, craques e jogadores medianos para se formar uma equipe. Nada em demasia funciona. Olhe para os galácticos do Real Madrid. Não venceram muita coisa, mesmo com Ronaldo, Zidane, Roberto Carlos e Cia abrilhantando o time. O Arsenal dos últimos anos, mesmo cheio de incríveis promessas, jogadores com futuros brilhantes, não conseguiu bons resultados. E nem preciso te dizer que um time somente com jogadores medianos não é o roteiro para sucesso, apesar de às vezes funcionar.

Veja o United. Nele você encontra craques (Rooney, Giggs, Ferdinand, Vidic), ótimas promessas (De Gea, Fábio, Rafael, Welbeck) e jogadores medianos (Chicarito, Valência, Nani, Park, Evra). E a equipe funciona. Ganha títulos. E a maioria desses jogadores são inferiores a muitos do Arsenal. Por exemplo, van Persie é melhor que todos juntos, Wilshere é a melhor promessa, Szczesny é bem mais goleiro que De Gea, Sagna é muito superior a qualquer lateral deles, e mesmo assim sempre ficamos pra trás. O segredo é a mescla. A mistura de talento, segurança e genialidade. O Arsenal tem muito talento e a genialidade do van Persie, mas é comprometido pela falta de segurança de sua equipe. Perdemos jogos simples, mesmo com o gênio holandês em grande exibição.

Enfim, ao que parece, o Arsenal está mudando. A contratação de Podolski, outro jogador experiente, é mais um passo na direção da eficiência, da segurança, de alguém que sempre produzirá seu melhor, não irá alternar boas e más partidas, como acontece com Walcott ou Chamberlain. E, por enquanto, é disso que necessitamos.

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Um jogo que você irá perder…

…mas quer jogá-lo, só pra ver.

As palavras de Alex Turner ilustram bem a situação do Arsenal. A gente sabia que era impossível, mas não dava pra desistir. É futebol, tudo pode acontecer. E foi quase. Um gol, um detalhe – como dizia Parreira – e iríamos para os pênaltis.

Foi bonito.

O time deu tudo de si, todos os jogadores correram, marcaram, roubaram bola, fizeram de tudo para que marcássemos os quatro gols necessários. Foi uma aposta. Ir com tudo no primeiro tempo e ver o que acontecia. Conseguimos três e faltou perna. Cansamos. Os quarenta e cinco minutos finais passaram rápido. E o Milan é o Milan. Um grande time que nos venceu por 4 x 0 na primeira partida. Não era fácil. E quase conseguimos.

A torcida foi maravilhosa. Se fosse por ela faríamos dez, quinze gols. Merecia a classificação. Mas o presente recebido já foi bom o suficiente, foi como ganhar um Samsung Galaxy tab ao pedir um Ipad 2 e não ter a pretensão de receber nada.

Senti um misto de orgulho e tristeza. Fiquei triste pois percebi que nossa equipe poderia ter passado para a próxima fase, tinha forças suficiente para vencer o Milan e seguir na Champions League, mas orgulhoso de torcer para um time com raça. A força que o Arsenal mostrou nessa partida, Barcelona nenhum poderia conter. Deveríamos jogar assim todo dia.

Me despeço parafraseando o que muitos disseram ao final da partida: “Hoje fiquei orgulhoso em ser um gooner”.

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North London Derby

O melhor Tottenham dos últimos anos contra o pior Arsenal comandado por Wenger. A coisa não parecia bonita pro nosso lado. Fomos para o derby numa má fase monstra, crise feia, após duas eliminações nas copas que ainda disputávamos (tá, ainda não estamos eliminados na Champions, mas vencer um experiente Milan por 5 x 0 é quase impossível).

Com cinco minutos de jogos perdíamos por 1 x 0, numa bobeira incrível da nossa defesa. Todo mundo marcando mal, fora de posição. Coisa de amador. O desespero bateu e fomos pra cima. Martelamos, martelamos, martelamos, até que… levamos o segundo gol. Uma bola enfiada para Bale no meio de nossa defesa, uma simulação e um pênalti mal marcado. 2 x 0 e parecíamos derrotados.

O time ficou nervoso, errando passes, mas não desistiu. Fomos pra cima, van Persie quase marcou duas vezes. O holandês botou uma bola na trave, que sobrou para Arteta levantar na cabeça de Sagna. 2 x 1. Isso mesmo, Sagna marcou para o Arsenal. E de cabeça. Quer gol mais raro?

A torcida enlouqueceu, o time sentiu o bom momento, e van Persie arrumou sozinho o empate. Um lindo gol, de fora da área. Para a tristeza de todo mundo e alívio dos Spuds, terminou o primeiro tempo.

Voltamos do intervalo com a mesma equipe e Redknapp mexeu duas vezes, tornando seu time mais defensivo – talvez com medo de uma goleada, ha.

Rosicky marcou o terceiro logo no início. Belo gol do Tcheco, que não balançava as redes há 50 partidas (ou algo do tipo)!

O time não parou, e  foi a vez de Walcott brilhar. Dois gols em um pequeno espaço de tempo, para selar a vitória e acabar com a temporada dos Spuds – esse time vai cair mais que os prédios aqui no Buritis, amigo.

Delicioso 5 x 2. Coisa linda.

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Arshavin é emprestado ao Zenit

Está confirmado, Wenger enlouqueceu de vez. Após perder Wilshere e não contratar, perder seus dois laterais esquerdos e não contratar, perder Diaby e não contratar, perder Gervinho e Chamakh e não contratar (pegou Henry por empréstimo, menos mal), agora nosso técnico emprestou Arshavin para o Zenit.

Estou começando a suspeitar que algo de errado está acontecendo com Wenger. Esse caso de deixar o time se enfraquecer mais e mais me cheira a hipnose ou controle mental. Minha suspeita é que Harry Redknapp ou Alex Ferguson conseguiram uma engenhoca de controlar cérebros e estão usando-a em nosso técnico. É a única explicação.

Agora, vamos para o fim de temporada sem um de nossos jogadores mais experientes. Um jogador que, mesmo passando por um péssimo momento, é capaz de belas jogadas, como aquele cruzamento para Henry decidir seu último jogo na premier league. Arshavin poderia não ser a pessoa mais confiável nessa equipe, mas, a não ser por van Persie, era a única de alto nível, que decide partidas (apesar de não estar fazendo-o).

Esse empréstimo é uma grande indicação de que essa foi a última temporada de Arshavin por nossa equipe. Um triste fim para um jogador que prometia tanto. Fica a torcida para que consigamos muito dinheiro por ele (vai saber, os russos são loucos) e que Wenger compre alguém para substituí-lo à altura, mesmo que seja impossível existir outro jogador da sua altura no mundo inteiro.

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Arsenal reservas 5, Norwich reservas 0

Quem se importa com um resultado desses, hum? É o que você deve estar se perguntando. Ninguém, na verdade, se importa tanto com os reservas a não ser para prestar atenção em algum novo talento que esteja jogando lá. E esse time reserva do Arsenal tem bons nomes. Afobe, que havia jogado duas partidas pelo time principal e machucado, voltou e marcou. Oguzhan Ozyakup está se mostrando um belo meia, esperto, com passes rápidos, e Miquel vai ser o nosso melhor zagueiro num futuro próximo.

Mas esse jogo teve um ingrediente especial. A presença de vários jogadores do plantel principal. Arshavin, que marcou duas vezes, Benayoun, que fez um gol, Park, que também deixou o seu, além de Jenkinson, que volta de contusão.

Veja os melhores momentos:

Acho estranho Wenger ter mandado esses jogadores participarem de um jogo dos reservas. Claro que o pensamento deve ser dar ritmo de jogo, mas se os jogadores em questão não têm ritmo até o dia 21 de fevereiro, que diferença podem fazer num jogo de primeira divisão? E somente uma partida no time dos reservas dará a condição necessária a jogadores que não entraram nem na partida da FA Cup?

Acho que foi mais uma queimada de filme, uma demonstração de como Wenger vê esses jogadores hoje em dia e o que acontecerá com eles na próxima temporada.

Update: Ah é, o Chamakh jogou também. Mas foi tão importante que até me esqueci dele. Saiu machucado, o coitado.

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